Value-at-Risk (VaR) Real brasileiro e moedas de mercados emergentes e em desenvolvimento
Value-at-Risk (VaR) Brazilian Real and currencies of emerging and developing markets
Ogawa, Marina Andreotti; Costa, Naijela Janaina da; Moralles, Herick Fernando
Resumo
A globalização tem sido responsável pela elevação da exposição de empresas e países a riscos relativos a
fatores cambiais. A literatura tem abordado a questão da volatilidade da moeda em países emergentes e desenvolvidos
sem um consenso sobre tal dinâmica, bem como são escassos os estudos que estimam e situam o risco do real
brasileiro. Dessa forma, o presente estudo teve por objetivo mensurar o risco da taxa de câmbio brasileira, bem
como testar a hipótese de que existe uma diferença significante na volatilidade entre moedas de países emergentes
e em desenvolvimento. Por meio do VaR paramétrico ajustado para distribuições de valores extremos, observou-se
que o real brasileiro apresentou taxa de câmbio de maior risco. Os resultados também revelam que os pressupostos
distribucionais não parecem apresentar nenhum padrão específico quando confrontados países emergentes e
desenvolvidos, e também que países emergentes apresentaram menor volatilidade, denotando a preponderância de
fatores externos ao mercado cambial na determinação do risco de algumas moedas.
Palavras-chave
Abstract
Globalization has been responsible for increasing exposure to risks related to currency factors for companies
and countries. The literature has addressed the issue of currency volatility in emerging and developed countries
without a consensus on such a dynamic and there are few studies that estimate and place the risk of the Brazilian
real. Thus, this study aimed to measure the risk of the Brazilian exchange rate, as well as test the hypothesis that
there is a significant difference in volatility between currencies of emerging and developing countries. Through the
parametric VaR set to extreme values distributions, it was observed that the Brazilian real presented at greater risk
of exchange rate. The results also showed that the distributional assumptions do not seem to have any specific
pattern when faced emerging and developed countries and also emerging countries showed less volatility, reflecting
the preponderance of factors external to the foreign exchange market in determining the risk of some currencies.
Keywords
Submetido em:
03/06/2016
Aceito em:
28/12/2016