Mensuração da capacidade absortiva: um estudo nas empresas brasileiras fabricantes de coletores solares
Assessment of absorptive capacity: a study in Brazilian manufactures of solar panels
Helton de Paula Guedes; Fabrício Ziviani; Ricardo Viana Carvalho de Paiva; Marta Araújo Tavares Ferreira; Matheus de Mendonça Herzog
Resumo
Palavras-chave
Abstract
Abstract:: This article aims to assess the Brazilian manufacturers of solar panels based on their absorptive capacity (AC) of new technological knowledge and innovation resulting from the assimilation and transformation of this same knowledge, in order to manufacture air conditioning equipment sourcing energy from high performance solar panels. It is an article of great relevance, given the current situation of Brazilian electricity sector and the need for energy efficiency and the use of alternative sources of energy, specifically solar. The theoretical framework addresses the concepts on AC, as well as how to evaluate and measure them. A quantitative research was performed in order to evaluate the AC of these manufacturers, applying a diagnostic tool adapted to the reality of Brazilian companies. The results of this research concluded that these companies do not yet have mature AC for developing an innovative product, showing a higher tendency for the potential dimension of AC when compared to the realized dimension. This finding corroborates the prospects for future research and development projects if the surveyed companies strengthen their ability to promote interactions with other organizations devoted to that same purpose.
Keywords
Referências
Associação Brasileira de Refrigeração – ABRAVA. (2014). Ar condicionado, ventilação e aquecimento. São Paulo. Recuperado em 01 de dezembro de 2014, de http://www.abrava.com.br/associados
Churchill, G., & Iacobucci, D. (2002). Marketing research: methodological foundations (8 ed). Orlando: Harcourt College Publishers.
Cohen, W. M., & Levinthal, D. A. (1990). Absorptive capacity: a new perspective on learning and innovation. Administrative Science Quarterly, 35(1), 128-152. http://dx.doi.org/10.2307/2393553.
Cruz, M. A. (2011). Mensuração da capacidade absortiva dos parceiros industriais da Cemig: implicações para inovação no setor elétrico (Dissertação de mestrado). Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Dyer, J. H., & Singh, H. (1998). The relational view: cooperative strategy and sources of interorganizacional competitive advantage. Academy of Management Review, 23(4), 660-679.
Empresa de Pesquisa Energética – EPE. (2012). Estudo de oferta energética 2012. Recuperado em 01 de dezembro de 2014, de http://www.epe.gov.br/Paginas/default.aspx.
Energy Information Administration – EIA. (2013). Renewable energy explained. Washington, DC. Recuperado em 01 de dezembro de 2014, de http://www.eia.gov/energyexplained/index.cfm?page=renewable_home.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE. (2001). As micro e pequenas empresas comerciais e de serviços no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE.
International Energy Agency – IEA. (2005). World energy outlook. Paris. Recuperado em 19 de março de 2016, de http://www.worldenergyoutlook.org/
Kedia, B. L., & Bhagat, R. S. (1988). Cultural constraints on transfer of technology across nations: implications for research in international and comparative management. Academy of Management Review, 13(4), 559-571.
Lane, P. J., & Lubatkin, M. (1998). Relative absortive capacity and interorganizational learning. Strategic Management Journal, 19(5), 461-477. http://dx.doi.org/10.1002/(SICI)1097-0266(199805)19:5<461::AID-SMJ953>3.0.CO;2-L.
Leonard-Barton, D. (1998). Nascentes do saber: criando e sustentando as fontes de inovação. Rio de Janeiro: Editora Fundação Getúlio Vargas.
Machado, R. E., & Fracasso, E. M. (2012). A influência dos fatores internos na capacidade absortiva e na inovação: proposta de um framework. In Anais do XXVII Simpósio de Gestão da Inovação Tecnológica (pp. 12-14). Salvador: ANPAD.
Marion, P. J., Fo. & Sonaglia, C. M. (2010). Inovações tecnológicas na indústria de móveis: uma avaliação a partir da concentração produtiva de Bento Gonçalves (RS). Revista Brasileira de Inovação, 9(1), 93-118.
Murovec, N., & Prodan, I. (2009). Absorptive capacity, its determinants, and influence on innovation output: cross-cultural validation of the structural model. Technovation, 29(12), 859-872. http://dx.doi.org/10.1016/j.technovation.2009.05.010.
Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica – PROINFA. (2015). Brasília, DF. Recuperado em 19 de março de 2016, de http://www.mme.gov.br/programas/proinfa/
Rocha, E. M. P. (2003). Indicadores de Inovação: uma proposta a partir da perspectiva da informação e do conhecimento (Tese de doutorado). Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.
Schiler, M. C. O. S. (2008). Inovações, redes, espaço e desenvolvimento. Rio de Janeiro: E-paper.
Tidd, J., Bessant, J., & Pavitt, K. (2005). Gestão da inovação (3 ed). Porto Alegre: Artmed.
Todorova, G., & Durisin, B. (2007). Absortive capacity: valuing a reconceptualization. Academy of Management Review, 32(7), 777-801.
Vega-Jurado, J., Gutiérrez-Garcia, A., & Fernández-de-Lucio, I. (2008). Analyzing the determinants of firm’s absortive capacity: beyond R&D. R & D Management, 38(4), 392-405. http://dx.doi.org/10.1111/j.1467-9310.2008.00525.x.
Zahra, S. A., & George, G. (2002). Absortive capacity: a review, reconceptualization, and extension. Academy of Management Review, 27(2), 185-203.
Ziviani, F. (2012). A dinâmica do conhecimento e inovação no setor elétrico brasileiro: proposta de um conjunto de indicadores gerenciais (Tese de doutorado). Escola de Ciência da Informação, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte.